E aí pessoal, tudo bem com vocês? Quanto tempo sem comentar dele, hein? Tava dando saudade até, então pra matar essa saudade, bora então comentar sobre o volume mais recente de One-Punch Man que saiu pela Panini.
One-Punch Man: Volume 8
Como a capa sugeriu, nós finalmente somos aqui apresentados de vez ao King, aquele que é dito como o herói mais forte do planeta, um homem alto, forte e com uma cara assustadora, que vem acompanhada de uma cicatriz de garras mais intimidadora ainda. Só que descobrimos que a coisa não é bem assim, fazendo um comparativo para explicar, ele é o Mr. Satan de One-Punch Man, um farsante, alguém que não tem poder nenhum, mas acabou ficando com a fama de ter derrotado os vilões. Só que existe diferenças do King para farsantes como Mr. Satan, Buggy e alguns outros, é que primeiro que o King não pediu por isso, foi tudo sem querer, uma mistura bizarra de sorte e azar. King também não é um cara que gosta de lutar, ele é só um otaku hikikomori (caso não saibam, é aquele cara que não estuda, trabalha e fica isolado em casa, dando uma resumida), que só quer ficar jogando videogame o dia inteiro em casa.
Eu queria comentar sobre o King há muito tempo, desde quando eu deixei de fazer as reviews de capítulos. Eu adoro o King, é um dos meus personagens favoritos. Eu adoro toda a construção do personagem, a relação dele com o Saitama, e como essa mentira foi construída e se mantém. Ele é um personagem bem simpático, não fez por mal, e o Saitama percebeu isso. O problema para o Saitama, não é ele ganhar dinheiro em cima dele, mas sim a confiança que a população deposita numa farsa, que pode acabar sendo um problema no futuro, tanto para ele, quanto para as pessoas.

Você não teria medo de encarar esse rosto?
O capítulo seguinte, eu nem acho importante pela história que ocorre nele, mas pela participação do Sonic e também do Garou. Um já conhecemos, o outro ainda vamos conhecer, mas são dois ótimos personagens, principalmente o segundo. Outro ponto importante, é ver a Associação se sujeitando aos vilões para poder aguentar o que tá por vir. Uma medida bem desesperada, não por conta do Saitama, mas porque não foi demonstrada a necessidade disso, então pareceu simplesmente desespero com a profecia. Os capítulos extras foram legais de novo. São missões que eles cumprem sem atrapalhar a história principal, eu acho isso bem legal. Gostei principalmente do segundo capítulo, em que mostra eles no dojo do Bang, o Charanko invejoso, além de um aperitivo do que o Garou vai fazer.
Por isso tudo que novamente eu adorei o volume, e de novo é uma leitura bem fluida, a ação foi sensacional, o humor foi ótimo como sempre, fomos apresentados de vez a um dos personagens que eu mais gosto na história, a arte de Yusuke Murata contribuiu para ter esse sentimento, diga-se de passagem. O trabalho da Panini no geral foi bom, mas me pareceu que algumas páginas deveriam ter mais tinta na impressão. Comentário de um leigo, porque foi o que pareceu.

A influência do Saitama sobre as pessoas que vai ocorrendo lentamente
Comentários Finais:
– Finalmente consegui fazer a review desse volume, graças a Deus.
– Amanhã vamos ter Vagabond, outro que precisamos repor.
– Ainda não vi One-Punch Man na Netflix, mas vou ver sim, e dublado. Ainda mais que do pouco que eu ouvi, e pelo público geral, a dublagem está ótima. São elogios a ela que eu não via há muito tempo, desde quando era criança.
Então é isso. Comentem o que acharam do volume e da review, se gostaram ou não, podem comentar. Mandem críticas e sugestões, caso tenham. E até a próxima pessoal.
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