E aí pessoal, tudo bem com vocês? Disse que teria novidades essa semana, né? Então, temos mais uma. Estamos de volta com One-Punch Man, só que fazendo a review a partir dos volumes encadernados pela Panini, vamos nessa então?
One-Punch Man Volume 1
Finalmente temos One-Punch Man no Brasil, sendo que ele foi anunciado na CCXP que aconteceu no início de dezembro do ano passado(evento que infelizmente eu não pude ir) e foi lançado aqui em março. Ou seja, tudo saiu bem rápido, convenhamos. A distância entre o anúncio e o lançamento ser de 3 meses é bem rápido sim.
E não só esse timing foi rápido, como a diferença de tempo daqui pros Estados Unidos é mínima. Os volumes encadernados saíram lá na época que foi anunciado aqui, só lançamos 3 meses depois dos Estados Unidos, e comparado com a quantidade de títulos que temos e o quanto que a maioria demora, One-Punch Man saiu muito rápido.
Quanto à história, acho que todos estão carecas de saber(com o perdão do trocadilho), o Saitama é só um cara normal que é herói como hobby e existem as ameaças mais bizarras para ele combater. É uma história simples, mas que tem os elementos que dão gosto a uma história de super-heróis, embora muitos não percebam. O herói é alguém que tá lá para salvar os outros, ele faz isso por altruísmo e tem vezes que vemos até mesmo o Saitama fazendo isso “no automático, mas vou comentar mais abaixo”, temos vilões que também dignos das histórias em quadrinhos de super-heróis que conhecemos. Até sidekick tem na história.
E as histórias dos primeiros 8 capítulos foram muito boas. A do primeiro capítulo serviu pra fazer o básico, mostrar que existem ameaças apocalípticas capazes de destruir cidades em questão de segundos e o Saitama é o herói que se espera.
O segundo capítulo mostra justamente o que eu escrevi pouco acima, é um capítulo que nos demonstra que Saitama tem as principais virtudes de um herói. Ele é um dos raros capítulos de flashback, aqui vemos o Saitama antes do treinamento, isso causa uma certa estranheza e também uma agonia pelo fato dele ainda não ser o cara que resolve tudo com um soco só. Mas não deixa de ser divertido e nos faz entender um pouco mais dele também. Mesmo esse capítulo sendo um pouco mais tenso, não deixa de ter ótimas piadas. Quando você percebe a motivação do vilão aqui, é de rolar de rir. Humor, tensão e ação afiados nesse capítulo
O terceiro e o quarto são capítulos que novamente não influenciam em nada no andamento da história, são tramas fechadas nesses capítulos, mas em compensação elas são novamente eficientes em mostrar o Saitama que nós queremos ver e o humor de novo se destacando. Aqui é diversão garantida.
Já do quinto até o oitavo, continua no mesmo nível, porém aqui temos algo que vai acrescentar algo na história. A estreia de Genos na história. Genos que todos já sabem que é o sidekick do Saitama, só que Saitama e Genos são opostos. Saitama é humano, já Genos é um ciborgue. Enquanto um é poderoso pelas suas capacidades físicas, o outro é resultado da tecnologia. As personalidades também são diferentes, Saitama é alguém tranquilo e normal, já Genos é todo metódico e sério com tudo. É uma dupla que One acertou em cheio ao combinar esses dois. E também tem o fato de que Saitama já é poderoso suficiente, Genos é o personagem que vamos acompanhar seu crescimento. São dois personagens que entregam o que One se propôs a criar.
Depois disso temos um extra bem interessante. É uma leitura maior do que a dos outros capítulos, mas tem elementos interessantes, muitas referências e fecha o volume de maneira bonitinha. Vale a pena ler esses extras de One-Punch Man, sério mesmo, você não vai perder o seu tempo.
Quando eu comecei esse blog, eu cansei de falar da arte do Yusuke Murata, mantenho o que disse até hoje. Pra quem não sabe, eu sempre elogiei a arte do mangá, tem desenhos lindos, bem quadrinizado pelo que me parece(é o que eu sinto nessa parte), ele varia muito bem o traço dos personagens de acordo com o que a cena pede. Se é uma cena de comédia, ele muda pra ficar engraçado, se é uma cena de ação ele faz com que fique bonito e empolgante, background às vezes ganha destaque em alguns capítulos.
Sobre a Panni, o preço é salgado, mas vale a pena. Tem assinatura com desconto de 20% que dá brindes bem legais e descobri até que um dos brindes que ganhei é exclusivo de assinante. Mas gostaria de um poster Panini. Dá esse presentinho aí.
Tradução tá ótima, papel tá excelente como são nos títulos em que a editora usa o papel offset. A capa tridimensional é bem legal e diferente, a capa como um todo é de bom material também. A única coisa que faltou na capa foi ter a classificação etária. Eu sei que One-Punch Man é para maiores de 18, se eu tivesse uns 14 ou um filho dessa idade, eu deixaria ler, mas nem todo mundo é como eu. Existem pessoas que são mais cuidadosas com essas coisas.
Aqui estão os brindes que veio no primeiro volume.
- Marcador
- Eu não sei se isso é um marcador especial ou um tipo de cartão diferente
Comentários Finais:
– Assinem esse mangá. Não sou patrocinado por ninguém, mas é a minha recomendação, e ainda mais assinando você paga barato, não paga frete e vem direitinho no conforto do seu lar.
– Agora voltei de vez com One-Punch Man, mas vou fazer review só por aqui. Fica mais fácil. No início eu tinha trabalho porque não tinha muito bem um norte de qual parte terminaria um capítulo.
– POWER, GET POWER! GIRIGIRI GENKAI MADE!
Então é isso. Comentem o que acharam do volume e da review, se gostaram ou não, podem comentar. Mandem críticas e sugestões, caso tenham. E até a próxima pessoal.
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2 comentários sobre “Versão Brasileira: One-Punch Man 1 – Panini”